sexta-feira, 27 de junho de 2014

Neo Interativa e você - Junho/2014 (Newsletter)

Neo Interativa e você - Junho/2014


Sumário
Neste mês - Amigos ou colegas?
Dica do mês - A qualidade do programa
Você sabia que... - O Boleto Pro pode ser comandado por outro aplicativo?
Sua empresa hoje - Gestão de produtos

Quer rever as nossas Newsletters anteriores? Então acesse nosso blog: http://neointerativa.blogspot.com


Neste mês
Amigos ou colegas?“Onde se come o pão, não se come a carne”.

“Amigos, amigos, negócios à parte”.

Será que essas expressões populares são realmente verdadeiras?

Por essas razões e algumas outras, muitas empresas não aceitam parentes trabalhando na mesma empresa.

Há empresas que foram constituídas por casais e ambos administram a empresa. Isso, por si só, poria por terra essas afirmativas.

O que compromete um negócio, ou o bom andamento do trabalho profissional, é a falta de capacidade do profissional, de caráter, de escrúpulos e a desonestidade.

Era muito comum, até por volta dos anos setenta, jovens se conhecerem na empresa e se casarem. Ambos permaneciam trabalhando na empresa e se policiavam para manter a melhor conduta, pois sabiam que uma ação incorreta poderia também prejudicar o seu cônjuge.

Também era comum a pessoa acabar por indicar seus filhos e netos para a empresa.

Diversas pessoas de uma mesma família trabalhavam na empresa e era fácil encontrar alguém que tenha passado toda a vida profissional nela. Muitos completavam tranquilamente cinquenta anos de empresa, pois empregavam-se ainda adolescentes. Outro fato é que a empresa acabava se tornando uma grande família, uma vez que era comum alguém que tinha parentes como colegas, se casarem com outros, que também tinham outros parentes colegas. A afinidade entre essas pessoas era muito forte, gerando união e muita confiança entre si.

Isso prova que, no âmbito das empresas, o problema não é o fato dos colegas serem parentes.

Infelizmente, com o decorrer do tempo, a falta de educação escolar e de tradição social fez com que muitas pessoas vissem na desonestidade a melhor forma de viver, comprometendo outras pessoas na sociedade, o que acabou por comprometer a confiança que havia entre as pessoas.

Cresci no bairro da Lapa em São Paulo onde todos os moradores eram imigrantes europeus. Os italianos tinham uma frase que jamais me esquecerei. Eles falavam em um “português macarrônico” algo mais ou menos assim: “Se é italiano é tutti buona gente”. Em uma tradução livre “Se é italiano é tudo boa gente”. Isso demonstrava que eles tinham confiança em seus compatriotas.

As pessoas que vinham da Europa vinham de séculos de miséria e sofrimento. Eles descendiam de uma tradição histórica milenar. Eles sabiam que a honra e a palavra empenhada eram as coisas mais importantes que tinham. Some-se a isso, o fato de todos serem muito religiosos.

Na primeira metade do século vinte era comum, em São Paulo, as pessoas saírem de casa e deixarem a porta aberta e poderem andar nas ruas tranquilamente na certeza de que nada de mau lhe aconteceria.

Infelizmente, hoje, essa confiança e segurança não existem mais.

Essa perda social fez com que também poucas pessoas achem que podem ter amigos no trabalho. Elas acham que são apenas colegas. Isso é muito ruim, pois todos acabam trabalhando apenas para si e não para o coletivo. Não há cumplicidade entre as pessoas, a empresa corre o risco de se tornar um grupo de autômatos e não uma família unida como era há algumas décadas.

Todos nós perdemos com isso: o empreendedor, o profissional, o colaborador, o estado e a sociedade como um todo.

Temos de recuperar os valores morais, éticos e sociais de nossos avós. Não podemos esperar que o estado assuma esse compromisso ou delegarmos a educação dessas qualidades humanas às escolas. Educação vem de berço. Essa é uma responsabilidade de todos nós.

Temos que voltar urgentemente a ser uma sociedade feliz.


Dica do mês
A qualidade do programaEu estava na sala do diretor que discorria a respeito dos problemas que ele via na sua empresa. Durante sua explanação, ele disse que um programa que havia adquirido era ruim. Eu questionei o porquê dele achar o programa ser ruim. Ele enumerou alguns pontos em que o sistema não o atendia

Nenhum dos pontos que ele mencionou fazia por desmerecer o programa que, na verdade, era muito bom. Apenas não tinha alguns recursos que ele desejava que tivesse e, outros, não o atendiam plenamente na forma como ele trabalhava.

Lembro-me de quando todos utilizavam o Windows 98. Era comum o sistema operacional apresentar tela azul e travar. Isso era muito irritante e, no entanto, ninguém abria mão dele na época.

O que muitos profissionais não percebem é que, primeiro, é impossível desenvolver um programa que nunca irá apresentar um ou outro problema. Sempre haverá um ponto que, em alguma circunstância, poderá apresentar alguma má execução inesperada.

Segundo, é completamente impossível desenvolver um programa que atenda totalmente a demanda de todos os usuários, mesmo porque, uma mesma atividade pode ser executada de formas diferentes por usuários diferentes. Por outro lado, não há como criar uma versão específica e customizada para cada usuário.

Alguns usuários não entendem porque um ou outro recurso não está implementado no programa ou porque o programa não pode ser modificado para passar a contemplar essa nova funcionalidade. Ocorre que, simplesmente, o programa não é utilizado apenas por ele.

Pode ocorrer também de ter à mão um ótimo programa, mas não conseguir usufruir de seus recursos porque a empresa está presa a seus velhos métodos. Não se pode esquecer que muitos programas refletem o que há de mais atual em processos.

O melhor que a empresa tem a fazer é procurar moldar seus processos ao programa. Uma atenção especial também deve ser dada ao estudo das funcionalidades que o programa apresenta, para melhor saber como utilizá-lo.

A boa notícia é que ao adaptar seus processos à nova realidade, a empresa, muitas vezes, conseguirá perceber que poderá passar a operar de forma mais eficaz.


Você sabia que...
O Boleto Pro pode ser comandado por outro aplicativo?

O Bolero Pro possui o recurso chamado InterApp que permite que um aplicativo, por exemplo, um sistema de ERP possa comandar o Bolero Pro.
A emissão do boleto pode ser tanto impressa, por e-mail ou salvamento em arquivo.
Esse recurso ainda permite que o usuário emita o boleto a partir do sistema integrado. O usuário, operando o sistema integrado, requisita a emissão do boleto. O sistema, sem que o usuário perceba, envia um comando para o Bolero Pro. O Bolero Pro, por sua vez, executa todo o processo de emissão, impressão, envio por e-mail ou salvamento do boleto de modo silencioso, de forma totalmente transparente para o usuário que estiver usando o sistema integrado.

No site da Neo Interativa, na seção desenvolvedores, há exemplos de como usar esse recurso, facilmente. Os comandos para o Bolero Pro são enviados através da linha de comando.


Sua empresa hoje
Gestão de produtosA pequena empresa não tem todos os setores de uma grande empresa. No entanto, a pequena empresa tem as mesmas atividades de uma grande empresa. A diferença está apenas no tamanho. Em grandes empresas cada setor ocupa um ambiente, tem seu gerente, supervisores, centro de custo, verba a ser aplicada em determinado período, entre outras características.

A pequena empresa, normalmente, não tem toda essa estrutura, mas não significa que ninguém exerça a atividade. É comum uma pessoa exercer várias atividades que, nas grandes empresas, são exercidas por diferentes pessoas e setores.

Essa realidade causa certo equívoco administrativo. Normalmente a pequena empresa não tem o setor de gestão de produtos ou o gerente de produtos. Os diretores não dão a devida atenção que se deve dar ao mix de produtos da empresa. Um produto só vai vender se for bom e adequado ao mercado.

O gestor de produtos avalia os seguintes aspectos:
• Qual produto produzir.
• Quais novos produtos produzir.
• Qual produto em linha deve ser descontinuado.
• Quantos produtos devem ser mantidos em linha.
• Quanto tempo um produto levará para entrar no mercado.
• De que forma equilibrar o portfólio de produtos.
• Deve-se ou não adotar a separação por diferenciação de produto.
• Qual melhor posição para o produto no mercado.
• Será adotada uma marca individual ou marca de família.
• Qual será o ciclo de vida do produto.

A função de um gestor de produtos é muito importante. O chamado composto mercadológico, os 4 “P”s (Produto, Preço, Praça e Promoção), tem como primeiro item o produto, justamente porque, sem ele, os outros três não existem.

O gestor de produtos deve conhecer bem o produto e também o mercado alvo, pois o consumidor irá comprar apenas se atender as suas necessidades e expectativas.

Ao se desenvolver um produto, o gestor de produtos deve considerar os níveis relacionados abaixo. A cada nível, o produto é acrescido de características que o torna melhor aos olhos do cliente:
• Se o produto atende de forma geral às necessidades consumidor.
• Se o produto atende aos requisitos necessários do consumidor.
• Se o produto atende a todos os requisitos esperados pelo consumidor.
• Se o produto atende além das expectativas do consumidor.
• Se o produto, além de superar as expectativas do consumidor, irá surpreendê-lo.

Através dessa análise, o gestor de produtos irá considerar o ciclo de vida do produto. Todo produto tem quatro fases:
1. Introdução
2. Crescimento
3. Maturidade
4. Declínio

Após o desenvolvimento do produto, o gestor de produtos irá analisar qual a melhor estratégia para introduzi-lo no mercado. Junto com o pessoal de marketing irá desenvolver uma estratégia de marketing.

Uma vez introduzido, o produto terá uma fase de crescimento em suas vendas, onde o produto é colocado em posição competitiva no mercado. Nesta fase a empresa procurará melhorar o produto para que possa inseri-lo em novos mercados.

Na maturidade o produto observa uma queda no crescimento das vendas e uma estabilização dos lucros. O gestor de produtos deverá inovar o produto para renovar o crescimento das vendas.

No declínio, o gestor de produtos pouco poderá fazer para evitar a queda nas vendas. Ele poderá buscar o retardamento do declínio da demanda ou exclusão do produto. Nessa fase o gestor de produtos deve saber identificar o momento de descontinuar o produto para preservar os lucros da empresa.

Sempre, o gestor de produtos deve se aplicar no desenvolvimento de novos produtos. Ele deve identificar quais são os produtos mais fracos do mix de produtos, identificar em qual fase está e decidir o momento certo para substituir por novos.


Agradecemos a sua preferência
Gostaríamos de agradecer a preferência por trabalhar com nossos produtos e aproveitamos a oportunidade para desejar-lhe ótimos negócios e muito sucesso.


Um grande abraço,


Neo Interativa – Precisão em Software
info@neointerativa.com.br
www.neointerativa.com.br