Neo Interativa e você - Julho/2013
Sumário
Neste mês - Aprenda a desaprender
Dica do mês - O amanhã da tecnologia
Você sabia que... - O Boleto Pro torna a cobrança mais confiável?
Sua empresa hoje - As duas datas do Natal
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Neste mês
Aprender a desaprender
Sexta feira, 15:00 h, eu em frente ao computador com aquele sono. O celular acusa uma mensagem. Meu amigo Caio acabara de enviar a seguinte mensagem: “hoje lá na madá. O Edu, o Rogério e o Junior já confirmaram. Vamo lá?”
De imediato respondi: “Conta comigo”.
O Caio, o Rogério, o Edu e o Junior são velhos amigos, da época da universidade. Aprontamos tanta coisa juntos naquela época, que daria para escrever um livro.
O Caio é publicitário, o Edu sociólogo, o Rogerio é arquiteto e o Junior é médico cardiologista.
A madá é como chamamos a Vila Madalena, bairro paulistano. Na verdade era como chamávamos quando éramos estudantes universitários. O jeito de chamar acabou ficando. De quando em quando nos encontramos em um dos muitos bares do bairro. Lá, durante todos esses anos, comemoramos muitas de nossas realizações e conquistas. Tornou-se um hábito e, quando queremos nos encontrar para comemorar ou bater um papo, nos encontramos no início da noite de sexta.
Somos uns dos poucos que não foram afetados pela lei seca, pois nenhum de nós bebe. Na nossa juventude havia a expressão geração saúde. Acho que isso nos influenciou muito. Enfim, podemos continuar a desfrutarmos de nosso happy hour sem problema.
Naquela noite conversávamos descontraidamente a respeito de nossos trabalhos quando o Edu disse: “Temos que aprender a desaprender”.
O Rogério, com olhar de estranheza, de pronto questionou: ”Como assim?!”
Então o Edu nos explicou o significado da frase. Foi algo muito interessante. Vou tentar sintetizar para poder compartilhar o que ele, na verdade, nos ensinou.
Memorizamos o que aprendemos por conexões neurais. Para que seja estabelecida essa conexão precisamos repetir o aprendizado algumas vezes, como fazíamos com a tabuada quando criança. Repetíamos, repetíamos, repetíamos, até que aprendemos e jamais esquecemos. É exatamente esse o problema. Quando aprendemos algo é muito difícil desaprender.
Quando aprendemos que algo é certo, ou que deve ser feito de uma determinada forma, depois de um certo tempo, temos muita dificuldade de aceitar o contrário, de que aquilo é errado, ou de mudar, de desaprender e fazer de forma diferente.
Um bom exemplo é o programa editor de texto. Quando foi desenvolvido, o uso das máquinas de escrever, praticamente, deixou de fazer sentido. Quem um dia datilografou muita coisa, sabe que chegava a ser desesperador datilografar uma folha inteira e, na última linha, teclar uma letra errada. Se fosse um documento, não havia outra forma, a não ser datilografar toda a folha novamente.
Hoje sabemos que, com o editor de texto, basta apagar a letra e digitar essa única letra novamente. Ótimo não?!
Pois é! Mas muitas pessoas, de tão acostumadas com a máquina de escrever, não queriam deixar de usá-las e trocar por um computador. A pessoa não conseguia desaprender.
Quando as primeiras mulheres começaram a usar biquínis, foi um verdadeiro escândalo na sociedade. A maioria não aceitava e os idosos, então, nem se fala. Na época, as pessoas tinham aprendido que a mulher não podia mostrar certas partes do corpo. Hoje, de tão acostumados, nem notamos ou, pelo menos, não vemos como um escândalo.
Para nos tornarmos pessoas melhores, profissionais mais competentes, muitas vezes temos de desaprender velhos conceitos para adquirirmos novos conhecimentos. É certo que alguns princípios lógicos, morais e cívicos sempre serão verdadeiros. Então como fazer para distinguir o que pode ou não ser desaprendido?
Bom senso! E para obtê-lo temos que ter cultura e moral. Portanto, é quase um ciclo vicioso. Sempre temos que estar constantemente adquirindo conhecimento e, de preferência, conhecimento geral.
Há outro ponto muito importante: Sempre haverá algo a se aprender e sempre haverá alguém com mais conhecimento. Se nos mantivermos conscientes disso, mantendo a humildade de um eterno aprendiz, deixaremos de nos tornar arrogantes e prepotentes, apenas porque temos (um pouco mais) de conhecimento. Nos tornaremos, sim, pessoas mais admiradas, pois, afinal de contas, quem não gosta de conversar com uma pessoa culta e inteligente?
Dica do mês
O amanhã da tecnologia
Há pouco tempo o PC encantou a sociedade e passou a ser o sonho de consumo de muitos. Hoje, no entanto, há muitas pessoas que não sabem o que fazer com o seu PC velho quando da troca por um novo. Simplesmente jogar na “lata de lixo” não é aceitável, pois algumas peças poluiriam o meio ambiente. Observa-se, também, que muitas lojas do varejo, praticamente, não vendem mais PCs convencionais (aqueles com CPUs) e oferecem outros tipos de equipamentos com poder de processamento equivalente.
No meio de tantas ofertas desses equipamentos, ainda vale a pena investir em um PC?
Se você vai escrever muitos textos ou precisa de muita capacidade de armazenamento e processamento, a resposta é sim, ainda vale a pena.
O PC ainda é a principal ferramenta de trabalho em muitas empresas e de muitos profissionais.
No entanto, para outras aplicações, muitos já aposentaram o PC e o substituíram pelo tablet ou smartphone. Um exemplo corriqueiro que podemos observar é que ninguém mais, ou quase ninguém, tem games em PCs. Frequentemente, vemos pessoas jogando em seus celulares ou aparelhos afins.
Porém, para abordar o amanhã da tecnologia, não basta falar apenas de tablet e smartphone. Hoje utilizamos uma tecnologia e, em breve, iremos utilizar outra, em situações às quais nem percebemos ou imaginamos que iríamos utilizar.
Será comum assistir TV e, ao mesmo tempo, poder comprar a roupa que o personagem principal do programa está usando. Podemos consultar o custo de uma viagem até a cidade onde se passa o filme que estamos assistindo e até fazer a reserva de passagem e hospedagem no hotel.
Não está longe o dia em que relógios terão GPS e acessaremos a internet por eles. Já podemos ver, em alguns programas de tecnologia na TV, automóveis inteligentes que o computador de bordo dirige o veículo ao invés do motorista. Com esses automóveis o número de acidentes irá ser muito reduzido, pois não haverá a falha humana e muito menos os abusos humanos. Outro fator positivo é o fato de que esses automóveis não irão fechar cruzamento, passar o sinal vermelho ou demorar para arrancar quando o sinal ficar verde para ele. Com isso, haverá uma melhoria no trânsito.
Os celulares serão capazes de detectar se irá chover, ter a previsão do tempo, condições climáticas e perspectivas de chuva num determinado bairro numa determinada hora e avisará ao dono do aparelho.
Poderíamos enumerar uma série de inovações que estão prestes a sair no mercado ou, que em não muito tempo, estarão à nossa disposição.
Inclusive podemos encontrar muitos dos serviços citados acima, já podem ser acessados por um PC, tablet ou smartphone.
De tudo isso, o que poderemos utilizar para automatizar ainda mais nossas empresas? O que vai valer a pena ou não? E, o mais importante, como saber se nosso concorrente já não está utilizando essa ou aquela tecnologia e obtendo enorme vantagem no mercado?
A cada dia a tecnologia irá nos oferecer muitos novos e maravilhosos recursos. Porém, ele trará também grandes desafios. Temos de estar constantemente atualizados e conectados com a tecnologia, através de publicações especializadas, sejam revistas, jornais, blogs, livros, feiras e tantas outras fontes de informação.
Você sabia que...
O Boleto Pro torna a cobrança mais confiável?
Tudo muda, tudo evolui, tudo se moderniza. Houve uma época em que fazer curso de datilografia era fundamental. A pessoa não conseguia emprego se não fosse um bom datilógrafo. Hoje isso nos soa como algo, no mínimo, cômico. Mas acredite... ainda há empresa que utiliza a velha máquina de datilografar.
Algumas semanas atrás, li uma matéria em um site, na qual um economista inglês disse que alguns empresários, de alguns setores, são mimados e mal acostumados por não quererem se desenvolver e competir. Não é difícil de acreditar que ele esteja com a razão, se ainda há quem usa máquina de escrever.
Em uma outra ocasião, eu estava visitando uma empresa de serviços e perguntei quais eram as formas de pagamento. A resposta dada pela funcionária me deixou meio assustado. A pessoa disse que, além de à vista em dinheiro, eles aceitavam cheques pré-datados. De pronto imaginei aquela pilha de cheques, dentro de uma caixinha arquivo, do tipo que não se encontra mais em papelaria alguma. Perguntei, então, por que não adotavam cobrança por boletos parcelados. A pessoa me olhou com alguma estranheza e perguntou: E pode?
Expliquei a ela que, além de poder, iria facilitar e tornar muito mais eficiente a cobrança, a começar pelo controle. Não seria mais necessário controlar manualmente. Com apenas um comando de busca, ela localizaria o título.
Não haveria mais o trabalho de depositar um por um e ficar acompanhando qual seria ou não depositado. O próprio serviço bancário faria isso. Além disso, o cliente não precisaria mais gastar folhas de cheque e nem ela ficar guardando-os em seu poder.
Indiquei o Boleto Pro. Recomendei o download da versão demo no site da Neo Interativa, para apenas conhecer o programa. Disse a ela para testar o recurso de parcelamento e os muitos relatórios os quais, a partir de então, ela poderia contar.
Como eu esperava, ela ficou encantada e disse que iria convencer o “patrão” dela a adquirir. Após a explanação ao diretor da empresa, de quanto o programa traria de ganho em tão pouco tempo, o diretor mostrou-se espantado e até incrédulo, por tudo aquilo que o programa oferecia e ter um custo tão baixo de investimento.
Esse é apenas um exemplo, do que a falta de conhecimento do mercado e a dificuldade de desaprender ou de nos livrarmos de alguns paradigmas, nos faz ficar parados no tempo e até perder dinheiro.
Sua empresa hoje
As duas datas do Natal
Alguns anos atrás prestei consultoria em marketing para desenvolver e lançar um produto. Desenvolvemos todo o produto a partir de janeiro. Em junho, o diretor disse que ia fazer uma reunião com todos os funcionários e convidou-me para participar. Na reunião, ele disse algo interessante que me chamou a atenção. Ele olhou para todos e disse: O Natal para nós está próximo, pois ele tem duas datas.
Uma delas, a já conhecida 25 de dezembro. Mas, na verdade, essa data não se resumia ao dia 25 e sim a toda uma época iniciada em datas diferentes. Para cada setor do mercado havia uma data diferente e essa era a segunda data.
Por conta disso o natal deveria ser planejado muito tempo antes, considerando que, além de ser uma época, e não apenas um dia, também é o momento de maior venda.
O nosso planejamento de produto previa o lançamento focando as vendas de Natal. Mas quem deveria comprar no Natal era o consumidor final. Nosso produto deveria ser divulgado em três frentes: distribuidores, varejistas e o próprio consumidor final. Cada um receberia uma forma diferente de divulgação e em momentos diferentes.
Para nós, indústria, o Natal começaria em julho, uma vez que o natal do distribuidor começaria em agosto, momento em que os distribuidores colocariam os pedidos visando o Natal. Para o varejista, começaria em setembro, momento em que os pedidos de compra começariam a serem colocados para que os produtos pudessem estar nas gôndolas, no muito, até meados de outubro, que é o início do período de compra natalina do consumidor final.
Mas afinal, por que em julho?
Por que a empresa trabalhava sob demanda, sem estoques.
Pode até parecer óbvio para quem já está acostumado com essa realidade. Mas, por acaso, nunca lhe ocorreu de, na época natalina, ir a uma loja à procura de um produto, e não encontrá-lo, por ela não ter recebido do seu fornecedor?
Muitas podem ser as causas, mas sempre irá terminar no mesmo ponto: Falta de planejamento ou planejamento equivocado.
Os prazos podem até parecer longos para alguns. Mas se ocorrer, por exemplo, uma chuva intensa e houver queda de barreira na estrada onde for a rota logística do produto, a entrega, com certeza, irá atrasar. Imprevistos devem constar em nosso planejamento.
Na época natalina, nos centros de distribuição, é muito comum formarem-se filas de caminhões esperando a vez de descarregar e entregar. Muitos caminhoneiros são obrigados a esperar um dia inteiro. Alguns chegam a ponto de ter de voltar no dia seguinte, por não haver local para ficar estacionado.
Imagine um produto que tem forte venda no Natal e que, passada essa época, a procura cai. Se for mal planejado e não vender na época natalina, ao invés de termos uma alta venda, poderemos amargar um alto prejuízo.
Os profissionais responsáveis pelo planejamento podem, equivocadamente, achar que ainda estamos longe do Natal. No entanto, dependendo do produto ou segmento, é possível que o prazo já esteja até apertado.
Ter conhecimento de estratégias de planejamento é fundamental.
Afinal de contas, quando começa o seu natal?
Agradecemos a sua preferência
Gostaríamos de agradecer a preferência por trabalhar com nossos produtos e aproveitamos a oportunidade para desejar-lhe ótimos negócios e muito sucesso.
Um grande abraço,
Neo Interativa – Precisão em Software
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